Quem que não deseja um cachorro sadio e vivo, que goze da sua existência e tenha a perspectiva de uma vida mais longa a nosso lado ? Sofremos muito durante meses toda vez que morre um de nossos amados co-habitantes, porém o que amamos verdadeiramente é raça. Se com o passar do tempo os resultados desta reforma chegaram a ser mais sadios e naturais, ninguém tem conseguido provar até hoje. O aumento de cesarianas, a multiplicação das mortes por enfarte cardíaco e as dificuldades respiratórias tem-se observado em outras raças que não tem os problemas morfológicos da nossa, deveríamos considerar tais casos como conseqüências de fatores da bendita civilização.
Por outro lado, o que estes guerreiros da ecologia e da natureza habitualmente esquecem é que depois de dez mil anos de domesticação, de e pelo homem, não tem sobrado muito de nossa origem nem da de nossos cães. Porém, o que tem pesado muito mais ainda são as mudanças acontecidas nos últimos cento e cinqüenta anos, causadas pela progressiva revolução industrial, que eliminou múltiplas antigas funções e justificativas de existência.
Entende-se que num mundo de progressiva prosperidade se precisam menos ajudantes caninos eficazes, ultra-sadios e sempre preparados para cumprir com seu dever. A grande maioria, então, está sentenciada a desaparecer de um mundo com menos espaço para animais – e para qualquer ser vivo – e com muitas mais normas e leis que complicam a manutenção de cachorros, se não encontrarmos um espaço para todos.